domingo, 30 de maio de 2010

:(


Algo que não consigo compreender e que me irrita profundamente, é não conseguir atingir os meus objetivos pessoais.

Nunca percebi como sou tão disciplinada no meu trabalho, tão rigorosa e assertiva, quando a nível pessoal venço prazos atrás de prazos e sem cumprir as minhas metas.

É mais que sabido que ninguém consegue ser feliz com realização em apenas uma area da sua vida. Tem de existir um equilibrio entre o trabalho, vida afectiva e vida social.

Se sou bem sucedida profissionalmente, porque não consigo na minha vida pessoal?

Sinto-me derrotada e com vontade de desistir, de nunca mais dar importância.

Na verdade, é uma luta que dura anos demais para conseguir abandoná-la. É algo que já me-é intrinseco. Já o faço sem pensar, já calculo sem equacionar.

A minha revolta e frustração é tão grande que só pedia voltar ao outro extremo desta luta bipolar.

Eu bem tento, mas quando mais tento pior é.

E assim vêm os dias em que eu acho que sou a pessoa menos interessante do Universo.

O amor é...




O amor é...
no meio da multidão, ele reconhecer o meu espirro, sempre!

sábado, 22 de maio de 2010

Buddies 4 ever

Esta semana entreguei a prenda de aniversário ao filhote da minha grande amiga e quando é assim, enche-me a alma.
Começou por apalpar o embrulho e adivinhou logo: "é uma camisola!".
Depois de a ver, expliquei que Buddies 4 ever significava que eu e ele seriamos companheiros para sempre.
Ele riu-se.
Enquanto explicava à mãe que não sabia se teria acertado no tamanho e que dentro do saco havia o talão de troca, ele respondia:
"eu quero esta! Não quero trocar!"
então expliquei que ele podia ser maior que eu tinha imaginado e assim ficaria com a t-shirt curta e com a barriguita à mostra.
"não faz mal, eu visto um casaco por cima a tapar!"

Zequinha, és um amor!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O amor é...

O amor é...

alguém que doa um rim ao marido para que ambos consigam estar juntos por mais uns anos.

terça-feira, 4 de maio de 2010

O amor é...


O amor é...

vir ajudar a mulher a fazer a limpeza na empresa quando ela está cansada ou adoentada.


Se é difícil definir o que é o amor, há gestos e atitudes que testemunhamos e temos a certeza tratar-se de amor!


domingo, 2 de maio de 2010

Coisas complicadas


Existe um café-restaurante aqui com uma longa tradição na vida dos estudantes.

Nunca o frequentei enquanto universitária e continuo a não achar grande piada ao sítio. Mas para satisfazer o desejo de alguém que ougava por uma francesinha de lá, lá fui.

Lá veio o moço, munido de uma toalha de papel numa mãe e ementa no outro sovaco.

Despachado pergunta ele: "o que vão querer?"

"Uma francesinha com ovo, batalhas e molho."

"Uma sopa e uma tosta americana."

"E p'ra beber?"

"Uma cola."

"Uma água."

Como sou louca por cajús e pensado que aquele era um sítio ideal para aperitivos e cervejolas, perguntei:

"Pode trazer uns cajús para irmos picando?"

O rapaz, muito surpreendido, com o mesmo ar de quem foi alvo de uma grande ofensa, olha-me por cima do ombro de alto a baixo e diz-me:

"Aqui não temos essas coisas complicadas.

Só se quiser uns tremoços e amendoins!"


E pronto...

Afinal ainda não foi desta


Afinal ainda não foi desta que o Benfica foi campeão...

Hoje, fiz questão de mostrar a minha cor futebolística. Assim quis ver provavelmente o último jogo de grande interesse da época 2009/2010 e o meu primeiro da mesma época.

Deve ter sido por isso que o jogo não correu como eu e 5 milhões de benfiquistas esperavam.

Vi o jogo numa zona de alimentação de um centro comercial mas não aconselho... apesar de ter esperanças até ao pontapé de saída, não houve som. Depois perde-se aquela mística. Ver futebol tem que ser em tasco com cerveja e tremoços. :)

Por isso bem fizeram uns senhores ao meu lado, foram prevenidos!

Sacaram dos bolsos um saco plástico com tremoços, um com pevides e um vazio p'ra meterem as cascas. Depois foi só comprar os finos :)


Homem prevenido vale por 2!!

Chinelos de morango


Este sabádo consegui concretizar o desejo que tinha já há algum tempo de ver o filme "O rapaz de pijama às riscas".

Longe de mim querer fazer qualquer critica cinematográfica, para isso existem peritos. Apenas posso dizer o quanto a estória é linda, embora nos recorde a crueldade do ser humano e uma época da nossa história que não devia ter acontecido.

O filme começa com uma frase que achei estupenda:

"Childhood is a measured out by sounds and smells and sights, before the dark hour of reason grows " - John Betjeman

É tão difícil encontrar as palavras certas para expressar sentimentos ou situações, mas esta frase consegue-o!

E sobre cheiros da nossa infância estes ficam cá p'ra sempre...


Na minha casa havia um armário na cozinha que se destinava a ser a farmácia da família. Lá podiamos encontrar desde as habituais aspirinas, até às saquetas com papa de giz para forrar o estomâgo da minha mãe ou as cápsulas de óleo de fígado de bacalhau do meu pai. Sim, ele tomava religiosamente as suas cápsulas esperando assim garantir mais uns anitos por cá. Lembro-me de ouvir a minha mãe repetir milhares de vezes: "ah tu não vais morrer! Ficas cá p'ra semente!"

Nessa altura, minha mãe era muito dada à arte culinária e doçaria. Fazia-nos bolos de aniversários que impressionavam qualquer pasteleiro de barrete branco.

Tive um Snoopy, uma Barbie. No Natal haviam sinos ou árvores. O meu irmão teve a cidade dos estrunfes com casinha de cogumelo e tudo, um palhaço e outros tantos.

Creio que numa dessas empreitadas ela deve ter precisado de aroma de morango. Então como não gastou tudo, guardou o fransquinho junto dos remédios.

Desajeitados como são os homens, o meu pai numa das vezes que ia à sua cura milagrosa, derrubou o fransquinho que caiu no chão da cozinha e se partiu em mil niscas.

Ele ainda estava de chinelos, eram aquele modelo clássico que homem que imitam cabedal e por isso ficaram impregnados de aroma de morango.

A partir desse dia, eu e o meu irmão achavamos muita piada aos chinelos do meu pai que cheiravam sempre a morango!

Periodicamente lá iamos snifando os chinelos, mas não havia chulé que lhe pegasse, eles cheiraram sempre a morango até ao fim dos seus dias...

sábado, 1 de maio de 2010

Testamento

Costumo dizer algumas vezes e, pensar algumas mais, que devia fazer o meu testamento.
É certo que tenho poucas coisas, não se trata de um património para dividir, mas queria destinar o que gostaria de deixar a cada pessoa que faz parte do meu mundo.
A minha mãe e os meus amigos acham-me parva e impedem-me.
Talvez só tenha percebido porque fazem isso no dia em que ouvi este anúncio na rádio.
Percebi que o testamento está de certa forma associado aqueles que estão condenados...

... fica aqui um testamento que nos dá muito que pensar.


Não compreendo o mundo


Cada vez que tento actualizar-me querendo saber o passa no Mundo por estes dias, dá-me um nó no cérebro.
Eu não compreendo...
Estamos em crise, as pessoas passam necessidades, mas vamos avançar com as obras para um comboio de alta velocidade.
Na Grécia as pessoas manifestam-se na rua, a polícia lança gás lacrimogéneo. Vejo estas imagens e lembro que foram assim que começaram as guerras.
É verdade, eu não percebo nada de política e nem sequer gosto de discuti-la mas:
Será que ninguém vê que esta grande depressão económica nos poderá levar a uma nova guerra mundial?!?!
Tanto crânios, tantos estudiosos, grandes economistas e gestores a nível mundial e ninguém encontra uma solução?
Que tal meter a cabeça a trabalhar e os neurónios a funcionar?
Que tal deixar de passar os dias a discutir: fazer ou adiar aquela big obra pública e, começar a pensar naqueles que estão a passar fome?
Sou eu que não compreendo nada do mundo ou andam todos cegos?
 
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