quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A Viagem Autonómica

"A Viagem Autonómica" é uma aventura romântica e um roteiro geográfico e sentimental de um jovem à procura da História da sua terra, da identidade açoriana e também de si próprio. 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Superação e Humanidade

Nunca te esqueças de quem és, daquilo que és feita.
Isso dar-te-á poder e humanidade.

Perante a dor de barriga, a agonia, lembra-te daquilo que já superaste. Já viste?
Lembras-te?
Lembras-te?!
Quantas vezes pensaste que não eras capaz? Que mais valia desistir?
Vezes sem conta não foi?
E agora?
O que vês agora?
Foi difícil, doloroso, cansativo, eu sei. Tiveste que despender mais energia que os outros, também sei. Mas no final das contas não foi feito? Não foi superado?
Foste capaz!
Atingiste!
Conseguiste!

Um amigo disse-te: não vence o mais forte, vence o que mais facilmente se adaptar.
Caramba. Assentou-te! Estas palavras vestiram-te, não foi?
Porque é isso mesmo. Foste te moldando, te ajustando. Foste aprendendo a viver com as dificuldades e a gerir as adversidades..

Então nunca mais penses que não és capaz!
Estás enganada!
És! E tens provas disso. Olha para trás e verás!
És!
E és!
Ponto final.

Mas nao te esqueças daquilo que és feita.
És feita de carne e osso e emoções.
Então vais ter altos e baixos, sempre.
Não exijas a perfeição, só altos. Não te exijas!
Afinal isso é ser humana.

Carta ao pai
por João Tordo, em 19.02.14

Ontem, o meu pai foi-se embora. Não foi e já volta; emigrou para o Recife e deixou este país, onde nasceu e onde viveu durante 65 anos. A sua reforma seria, por cá, de duzentos e poucos euros, mais uma pequena reforma da Sociedade Portuguesa de Autores que tem servido, durante os últimos anos, para pagar o carro onde se deslocava por Lisboa e para os concertos que foi dando pelo país. Nesses concertos teve salas cheias, meio-cheias e, por vezes, quase vazias; fê-lo sempre (era o seu trabalho) com um sorriso nos lábios e boa disposição, ganhando à bilheteira. Ontem, quando me deitei, senti-me triste. E, ao mesmo tempo, senti-me feliz. Triste, porque o mais normal é que os filhos emigrem e não os pais (mas talvez Portugal tenha sido capaz, nos últimos anos, de conseguir baralhar essa tendência). Feliz, porque admiro-lhe a coragem de começar outra vez num país que quase desconhece (e onde quase o desconhecem), partindo animado pelas coisas novas que irá encontrar. Tudo isto são coisas pessoais que não interessam a ninguém, excepto à família do senhor Tordo. Acontece que o meu pai, quer se goste ou não da música que fez, foi uma figura conhecida desde muito novo e, portanto, a sua partida, que ele se limitou a anunciar no Facebook, onde mantinha contacto regular com os amigos e admiradores, acabou por se tornar mediática. E é essa a razão pela qual escrevo: porque, quase sem o querer, li alguns dos comentários à sua partida. Muita gente se despediu com palavras de encorajamento. Outros, contudo, mandaram-no para Cuba. Ou para a Coreia do Norte. Ou disseram que já devia ter emigrado há muito. Que só faz falta quem cá está. Chamam-lhe palavrões dos duros. Associam-no à política, de que se dissociou activamente há décadas (enquanto lá esteve contribuiu, à sua modesta maneira, com outros músicos, escritores, cineastas e artistas, para a libertação de um povo). E perguntaram o que iria fazer: limpar WC's e cozinhas? Usufruir da reforma dourada? Agarrar um "tacho" proporcionado pelos "amiguinhos"? Houve até um que, com ironia insuspeita, lhe pediu que "deixasse cá a reforma". Os duzentos e tal euros. Eu entendo o desamor. Sempre o entendi; é natural, ainda mais natural quando vivemos como vivemos e onde vivemos e com as dificuldades por que passamos. O que eu não entendo é o ódio. O meu pai, que é uma pessoa cheia de defeitos como todos nós - e como todos os autores destes singelos insultos -, fez aquilo que lhe restava fazer. Quer se queira, quer não, ele faz parte da história da música em Portugal. Sozinho, ou com Ary dos Santos, ou para algumas das vozes mais apreciadas do público de hoje - Carminho, Carlos do Carmo, Marisa, são incontáveis - fez alguns dos temas que irão perdurar enquanto nos for permitido ouvir música. Pouco importa quem é o homem; isso fica reservado para a intimidade de quem o conhece. Eu conheço-o: é um tipo simpático e cheio de humor, que está bem com a vida e que, ontem, partiu com uma mala às costas e uma guitarra na mão, aos 65 anos, cansado deste país onde, mais cedo do que tarde, aqueles que o mandam para Cuba, a Coreia do Norte ou limpar WC's e cozinhas encontrarão, finalmente, a terra prometida: um lugar onde nada restará senão os reality shows da televisão, as telenovelas e a vergonha. Os nossos governantes têm-se preparado para anunciar, contentíssimos, que a crise acabou, esquecendo-se de dizer tudo o que acabou com ela. A primeira coisa foi a cultura, que é o património de um país. A segunda foi a felicidade, que está ausente dos rostos de quem anda na rua todos os dias. A terceira foi a esperança. E a quarta foi o meu pai, e outros como ele, que se recusam a ser governados por gente que fez tudo para dar cabo deste país - do país que ele, e milhões de pessoas como ele, cheias de defeitos, quiseram construir: um país melhor para os filhos e para os netos. Fracassaram nesse propósito; enganaram-se ao pensarem que podíamos mudar. Não queremos mudar. Queremos esta miséria, admitimo-la, deixamos passar. E alguns de nós até aí estão para insultar, do conforto dos seus sofás, quem, por não ter trabalho aqui - e precisar de trabalhar para, aos 65 anos, não se transformar num fantasma ou num pedinte - pegou nas malas e numa guitarra e se foi embora. Ontem, ao deitar-me, imaginei-o dentro do avião, sozinho, a sonhar com o futuro; bem-disposto, com um sorriso nos lábios. Eu vou ter muitas saudades dele, mas sou suspeito. Dói-me saber que, ontem, o meu pai se foi embora.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Major Tom, um personagem de David




Este fim de semana fomos ao MIS ver a exposição David Bowie, organizada pelo Victoria and Albert Museum (V&A) de Londres.
Bem legal mas é uma mini mini exposição...
Valeu por ter ouvido esta musica perto do famoso macacão usado em 73. Desenhado por um estilista japonês era bem á frente do seu tempo :)
Fiquei a saber que o Major Tom foi um personagem criado pelo David quando em 69 o homem aterrou  na lua.
Mas, o que mais me impressionou foi mesmo.... Uma manif em pleno museu...
Há coisas que tenho a certeza que só vou ver em São Paulo!
Desta vez um grupo de mulheres protestam pelo direito da mamada publica. Não, não estão com os olhos ramelosos! Estão a ler bem!
E o protesto seguiu com um mamaço. Sim! Foi isso que lhe chamaram. Quando pestanejei, vi um monte de mulheres munidas dos seus bebés e de mama de fora!
Agora a sério, longe de mim qualquer juízo de valor, mas fiquei impressionada, confesso!


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014


sábado, 8 de fevereiro de 2014

Que tal apreciar as coisas simples da vida?


Quero um banho de chuva!

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Timestamp

Timestamp = time + stamp?
Or a data type?
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040220140600
 
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