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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

não é preciso esperar pela passagem de ano

Sabem aquela coisa de esperar pela Passagem de Ano para implementar um monte de enorme de medidas na nossa vida?
Não esperem!!
O fantástico da vida é que podemos recomeçar dia após dia, não é preciso esperar o começo de um novo ano, ou de um novo mês ou até de uma nova semana.
Já repararam que deixamos a dieta para 2ªfeira, o ginásio para o próximo mês e o pacote de medidas que promete revolucionar a nossa vida, para o próximo ano?
PorquÊ?
Para quÊ?
Acho que é um adiar constante de compromissos pessoais. Falo por mim.
Está na hora de agarrar, lutar, fazer por isso.
E se hoje não conseguires, tenta amanhã outra vez!

Ou não fossem as minhas duas frases preferidas:
Everyday, a new beginning.

If at first you don't succed, redefine success!




quarta-feira, 28 de novembro de 2012


sábado, 6 de outubro de 2012


quinta-feira, 4 de outubro de 2012


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Regressar a casa

Após 5 meses regressei a casa. Regressei ao meu país. Reencontrei os meus.
A ansiedade era tão grande que fez encolher as 10 horas de viagem. Pareceram menos.
Sentia uma alegria grande e um tanto ou quanto orgulhosa. Os meus passos na aerogare assemelhavam-se à marcha de um soldado regressado do campo de batalha, cabelo baloiça como as chapas ao peito e num suspiro profundo sinto sensação de dever cumprido, de batalha vencida. Cheguei são e salva.

Regressar é ouvir falar como nós, é não estranhar os costumes, é relembrar sabores.
É ver os sorrisos, é abraçar forte e sentir o cheiro.
É reunir, é conversar e rir.

É mergulhar no meu mar e pelar os pés na areia preta,
É suster o ar para não sentir o enxofre,
É embrulhar-me de verde.

Mas regressar tem também a ansiedade do regresso e a horas das despedidas.
E eu sou daquelas pessoas que sofre por antecipação!

Choro e enlouqueço só de pensar que em breve acaba. Em breve é tempo de regressar para a vida real. Para a vida dos crescidos.
Não quero! Grito e esperneio. Abraço-me as cadeiras e mesa. É meu! Não quero deixar as minhas coisas outra vez!
Morro de saudades dos que carrego no coração e ainda nem parti.






sexta-feira, 25 de maio de 2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Vou só ali e já (não) volto

Na manicure desta semana comecei a folhear uma revista (para passar mais tempo lá já que não tenho o que fazer) e eis que encontrei um artigo com o titulo deste post.

Mudar de vida é o mote. Largar tudo e partir, muitas vezes sem certezas sobre o futuro.

Nesse subtitulo revi-me e foi então que devorei o artigo de alguém que se mudou para Londres.
Procurava respostas para os meus anseios, queria saber se o que sinto é natural e foi assim que li frases que podiam ter sido escritas por mim:

Largar tudo, as pessoas, os lugares e os objetos que reconhecemos como parte de nós, é uma ideia que pode ser verdadeiramente assustadora. Ainda mais se pensarmos que uma decisão destas acarreta sempre a possibilidade de voltarmos ao país de origem sem qualquer conquista feita. Com o rabo entre as pernas, como se costuma dizer.
...
Comecei desde logo a fazer a mala. Afinal de contas, condensar a nossa vida toda em 20 kg é um desafio a fazer lembrar aqueles concursos de fim de domingo das décadas de 80/90. O vencedor é aquele que conseguir atingir a meta proposta depois de dar, vender, deitar fora, oferecer ou guardar num sotão por aí perdido tudo o que não se pode e/ou não se consegue levar.
Não tão estranhamente assim, esse foi um processo um tanto ou quanto difícil. Não pelas
óbvias dificuldades logísticas, mas por ter de ser novamente lembrada daquela que tinha sido até ali a minha vivência, toda ela representada numa série de objetos, e que estava decidida a abandonar.
...
Mesmo assim, se ganho um sorriso nos lábios quando encontro uma mercearia e um café portugueses perto do Mercado de Portobello, este não surge por simples saudosismo (uma palavra tão portuguesa), mas sim porque, ao passar a porta, reencontro a familiaridade de todos os dias: o azeite, o bacalhau, o chouriço ou tão simplesmente a língua...
Não é tanto sentir a falta dessas coisas, mas sim o reconhecer que me trazem a segurança de territórios que já conheço, e domino, e que perco novamente assim que volto a pôr os pés na rua.
Se nos, dias em que as coisas correm mal, sinto a tentação de questionar a validade da minha decisão, não posso ignorar que mesmo que possa vir a arrepender-me, iria arrepender-me mais se não tivesse tentado.
Vanessa Nunes na Lux Woman
janeiro 2012

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O barco e o sonho

Nasci e cresci numa terra de imigrantes.
A geração dos meus pais e avós foram alvo de um boom de emigração essencialmente para os Estados Unidos da América e Canadá.
Acho que não há um único ser humano à face de solo açoriano que não tenha um familiar (ainda que seja um primo em 13º grau) na América (é assim que os açorianos referem os USA) ou Canadá. Ahh esperem, as vacas talvez não contem neste caso.
Isto significou ter uma infância diferente... a referência aos primos (desconhecidos) da América, as visitas dos tios dos sobrinhos filhos de irmão nas festas do padroeiro e claro.... o auge da felicidade, o barril!
O barril era literalmente um barril que os familiares emigrados mandavam (não tenho a certeza, mas acho que era de barco) com roupas (usadas), rebuçados e chocolates (os chamados candilhos*) e tudo mais que se lembrassem de meter. Um clássico era os sabonetes. Parece que em Portugal não haviam sabonetes tão cheirosos.
A justificação do barril é muito simples. Os familiares que ficavam nos Açores seriam necessitados e os emigrantes estavam na terra do tio Sam, a terra das oportunidades.
Outro clássico era mandar dolares nos postais de Natal e fotografias da pessoa a segurar a porta do frigorifico aberta. Era para mostrar a fartura.
Uma coisa que nunca percebi foi, à medida que a vida nos Açores melhorou, os emigrantes ficavam um bocadinho indignados e afirmavam: "Ah vocês agora já têm tudo! A América agora é aqui!"
A arte, a música e a literatura açoreanas também têm fortes marcas da emigração. Esculturas aos emigrantes em jeito de familias a se despedirem. Quem nunca ouviu falar no Nuno Bettencourt dos Extreme? Ou do livro Gente Feliz com Lágrimas?
Não?
Ok, tenho a certeza que se lembram de uma coisa, pois sei que passou aqui no Continente e que ninguém entendeu o que os actores diziam. Os Xailes Negros. Ou o Barco e o Sonho.
O Barco e o Sonho é um relato veridico da odisseia de dois açorianos que constroem um pequeno barco no qual viajam até aos Estados Unidos.
"Esta série conta a história do anseio e da necessidade que o povo açoriano tem de emigrar, reflectida de forma muito especial na história de dois aventureiros que constroem um pequeno barco no qual viajam até aos Estados Unidos. O tempo histórico da série é a decada de 50, época em que devido às rudes condições sócio-económicas nos Açores, o sonho de emigrar para a América aparecia muitas vezes como a única saída. Por outro lado era extremamente difícil emigrar pelas vias legais. Para além de penetrar o universo das motivações sociais e psicológicas que levaram à aventura assumida por dois homens do povo, através de histórias paralelas - O BARCO E O SONHO - reflecte também a moldura sócio-económica e o ambiente natural e humano de uma pequena vila açoriana nos anos cinquenta. O BARCO E O SONHO, é um trabalho de ficção, embora também seja uma homenagem à odisseia de dois açorianos que, em Julho de 1951, rumaram para a América do Norte numa pequena embarcação construída por eles próprios." retirado do site da RTP.
Devia ter uns 9 anos quando passou na RTP Açores. Na altura foi uma seca, a ação era parada paradissíma e eu não percebia para quê contar a história daqueles dois tristes.
Hoje acho que foi a história de coragem mais impressionante que já ouvi. Inspirador.
Amanhã vou ao Consulado entregar os documentos necessários para o visto para que sejam autenticados. Parece que o nome emigrante não me assenta bem, mas é isso que vou fazer, vou emigrar.
Se aquelas duas almas tiveram coragem de partir, desafiando o destino, metendo as suas vidas em risco, só por acreditarem que do outro lado do mar iam conseguir, conseguir recomeçar, conseguir uma boa vida, conseguir ser felizes, EU TAMBÉM HEI-DE CONSEGUIR**!


 
* candilhos é um vocabulo açoriano para referir rebuçados. Vem de candies.
** apesar do stress e de ter comido 2/3 de um pacote de bolachas enquanto escrevia este post...


terça-feira, 1 de novembro de 2011

1st day of my new life

Apesar do medo,
não me vou deixar intimidar!
Vão haver dias em que vou vacilar e querer esconder-me do mundo, mas hei-de superá-los.
Agora é pensar em frente e agarrar essa oportunidade.
Vou abraçar a minha nova vida.
   

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CEO no feminino

"A partir de 1 de Janeiro de 2012, a centenária IBM terá, ao leme, uma nova capitã. Chama-se Virginia Rometty, é conhecida por Ginni, tem 54 anos e substituirá Sam Palmisano na cadeira de CEO de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo.
...
Uma coincidência que não deixa de ser curiosa é o facto de, na competitiva indústria tecnológica, virem a ser duas mulheres a terem nas suas mãos os destinos de dois dos maiores gigantes empresariais do planeta: há cerca de um mês, Meg Whitman foi nomeada CEO da Hewlett Packard, depois de uma carreira sobejamente conhecida na eBay (a qual fundou e liderou) e de se ter candidatado para o cargo de governadora da Califórnia. Com Rometty na IBM, Whitman na HP e Ursula Burns na Xerox (nomeada CEO em 2009), uma indústria que era considerada tipicamente masculina começa a deixar cair estereótipos que há muito já deviam estar ultrapassados.
...
 ambas defenderam uma máxima comum: o crescimento e o conforto não podem coexistir.

Artigo completo aqui.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Uma lição para todos!

RTP - PORTUGAL E O FUTURO - AS ENTREVISTAS

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Vencer a genética

sábado, 27 de novembro de 2010

Sair da zona de conforto

A 2ªgrande batalha da semana era já esperada há umas semanas. Havia uma ansiedade enorme dentro de mim.

Chegou o dia, chegou a hora e lá estive.

Fiz perguntas parvas e afirmações piores.

Nessas alturas deviamos engolir um dicionário para as palavras não faltarem e beber uma dose de desentupidor de canos para fluirem sem engasgos.

A certa altura o meu interlocutor deve-se ter apercebido que eu não estava nada contente com isso de me puxarem o tapete e lançou algo tipo cliché mas com muito que se lhe diga:

"é preciso sair da zona de conforto"

Eis algo fundamental nos dias que correm, deixou de haver espaço para pessoas conformadas, monocórdicas por melhor que seja o seu dó.

Querem-se pessoas que ciclicamente se inconformem e desejem outro nível de entropia para dominar e organizar.

Apesar de ter um medo de morte de cair na categoria dos monotons e portanto, estar condenada por esta frase, não posso deixar de lhe achar piada e sentido.

Realmente, se pensarmos bem: serão vencedores os ousados ou os acomodados?
 
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