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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Saudade tamanha


Cheguei ao fundo da estrada,
Duas léguas de nada,
Não sei que força me mantém.
É tão cinzenta a Alemanha
E a saudade tamanha,
E o verão nunca mais vem.
Quero ir para casa
Embarcar num golpe de asa,
Pisar a terra em brasa,
Que a noite já aí vem.
Quero voltar
Para os braços da minha mãe,
Quero voltar
Para os braços da minha mãe.

Trouxe um pouco de terra,
Cheira a pinheiro e a serra,
Voam pombas
No beiral.
Fiz vinte anos no chão,
Na noite de Amsterdão,
Comprei amor
Pelo jornal.
Quero ir para casa
Embarcar num golpe de asa,
Pisar a terra em brasa,
Que a noite já aí vem.
Quero voltar
Para os braços da minha mãe,
Quero voltar
Para os braços da minha mãe.

Vim em passo de bala,
Um diploma na mala,
Deixei o meu amor p'ra trás.
Faz tanto frio em Paris,
Sou já memória e raiz,
Ninguém sai donde tem Paz.
Quero ir para casa
Embarcar num golpe de asa,
Pisar a terra em brasa,
Que a noite já aí vem.
Quero voltar
Para os braços da minha mãe,
Quero voltar
Para os braços da minha mãe.

sábado, 18 de janeiro de 2014

which step i'm feeling today?



quinta-feira, 2 de maio de 2013

milk shake

...e a minha terra abanou que se fartou!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Roubar a vida

No espaço de uma semana tive que lidar duas vezes com a morte.
Se há coisa que não consigo racionalizar é essa. Não consigo entender o roubo da vida a pessoas que ainda tinham muito para viver.
A distância impôs um acréscimo de dor. Eu não pude abraçar ninguém, confortar ou partilhar as lágrimas. Eu não pude exprimir o gelo que senti.
Tu ligaste-me a chorar e contaste que o nosso querido amigo tinha acabado de perder a sua guerra. O que eu senti foi o meu coração parar por um segundo, as minhas mãos gelarem e uma impotência para respirar normalmente. Uma agonia grande que só ficava melhor chorando.
Não podia ser verdade. Não podia. Não é justo. Porquê?
É difícil aceitar os desígnios de Deus nessas alturas. Porque acontece com as melhores pessoas? Com as mais doces? Que têm um coração enorme?
Porquê?
Eu não consegui dormir nessa noite e só pensava no último abraço que te dei. Na esperança que tentamos compartilhar. "Em Agosto estarás melhor!"
Vi-te toda a noite. O teu sorriso. A tua simpatia.
Eu sei que talvez ninguém possa compreender ter mexido tanto comigo, mas mexeu.
Nutria um carinho enorme por ti.
Pensei, se eu estou assim, a dor da tua mulher, dos teus filhos, dos teus amigos deve ser horrorosa, insuportável.
E supliquei a Deus saúde para os meus.
Até hoje, sempre que me lembro, penso ser mentira. Ainda não acredito, não quero acreditar.
Vais ficar para sempre.

E tu mamã?
Como foste tão forte? Estiveste todos dias ao lado dele, a fazer companhia, a dar apoio.
Foste a melhor amiga que alguém pode desejar.
Eu orgulho-me cada vez mais de ti. Admiro-te.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Neura: é oficial!

Pronto, mais vale a pena admitir.
Ando com uma grande neura.
Estou deprê.

Mas porquê? Porquê? - perguntam-me as pessoas olhando para mim incrédulas.

Sempre tive este condão. Não sei porquê, mas sempre olharam para mim como se eu tivesse tudo o que se pode desejar, como um verdadeiro retrato da vida maravilha, da vida perfeita.
Cheguei a ter amigas (que, obviamente, foram descategorizadas na hora) que me disseram,  na cara, que tinham inveja e raiva de mim porque eu tinha tudo. Inacreditável.

Primeiro: não há vidas perfeitas.
Segundo: eu estou longe disso.

Mas então porque estou deprê?
É simples. Porque há momentos em que nós estamos negativos, em que todas as situações são encaradas como dificuldades e pesadelos, porque vemos a coisa do prisma negro.

Então a solução é fácil. É apenas uma questão de perspectiva, penso racionalmente. Pior é que é mesmo!
Então onde está a dificuldade?
A dificuldade está em ver sempre o copo meio cheio em vez de meio vazio.
É preciso ensinar o olhar ou então trocar os olhos!


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Há dias que só...

... há dias em que só apetece fugir!
Fugir para bem pertinho de casa, fugir para bem pertinho dos meus, fugir, simplesmente dar corda aos sapatos e ir.
Dias em que tudo corre mal, tudo parece mal.
Tudo parece irreversivel e irremediavelmente perdido.
Dar corda aos sapatos e ir.
Fazes o balanço de 8 meses e vês que as conquistas estão abaixo do que imaginaste. Sentes saudades. O coração aperta. Não fazes a diferença, Não és capaz de mudar o mundo. É lutar ou deixar-te ir na maré.
Ir na maré, nunca!
A ambição foi grande ou a realidade está aquém?
Não sabes.
Não sabes nada, isso digo-te eu.
Cada vez mais só sei, que tu não sabes nada!
Só sabes que és uma constante insatisfeita.
Um dia ouviste dizer que isso era bom, Isso permitia a procura, o não acomodar, a luta.
Mas há dias que não queres mais.
Há dias que só queres ser normal.
Mas tu não sabes ser normal.
Tu não sabes.
E tu não vais saber.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

o país que encontrei

Passados 5 meses encontrei o meu país triste e deprimido.
Ouvia dizer, espreitava as headlines, a família contava mas sempre pensei haver algum exagero, um grau superlativo empregue nas descrições e até um certo contágio de uma epidemia chamada desânimo.
Mas infelizmente não havia exagero, os portugueses estão mesmo desorientados. Desorientados - acho que é a palavra certa. Sem saber o que ainda está por vir, vivem receosos. Organizam-se e reorganizam-se para que os seus orçamentos familiares estiquem até ao final do mês. Quem tem emprego, respira menos ansiosamente. Mas o número de desempregados cresce assustadoramente intranquilizando os que ainda têm.
Os desorientados mais aventureiros partem ou estudam a melhor forma de o fazer. Colegas de empresa foram para a Irlanda, mas muitos me perguntam como vir para aqui, para o Brasil.
Fomos mesmo sujeitos a duras entrevistas de pessoas próximas que consideram agarrar uma oportunidade neste país. Ajudei e elucidei o melhor que pude.
Estavamos em casa quando entrou o meu mano com ar pálido e discurso agitado. Menos 7% é a novidade! Vamos receber menos 7% por mês porque passamos a pagar mais 7% para a Segurança Social!
Mas 7% é o equivalente ao que muitas famílias gastam no supermercado... Mas 7% também trará as famílias que se iam sustentando com dificuldade para o patamar de pobreza.
Vou ao refeitório da empresa e os tupperwares já são uma opção comum e sem vergonha. Os 4,5 euros por sopa, prato, buffet de saladas, bebida e sobremesa já são pesados no bolso de alguns colegas.
O transporte também é agora para muitos, verde. As bicicletas aumentaram de número e os carros ficam nas garagens. Agora acredito que chegaremos aos 2 euros/litro da gasolina... já não falta muito.
A comunicação social, os bloggues, as redes socias - um tema comum.
Fala-se da caça ao Coelho, da crise na coligação PSD/CDS.
O Portas acusa o primeiro de insensatez.
Confesso que me sinto sortuda por estar fora. Confesso que senti vontade de regressar e ficar por uns tempos.
Não me cabem outros discursos que não este, de preocupação com os meus, de tristeza por ver o que está a acontecer.
Nunca vivi em Portugal, pelo menos que me lembre, algo semelhante.
No dia 12 de setembro milhares vieram para a rua, espumar a sua revolta, mostrar que assim não é possível.
Agitação social? Isto nunca aconteceu por terras lusas.
Mas afinal onde vamos parar?
Qual será o fim disto?
Uma coisa tenho a certeza, esta crise ficará na história da europa mas desejo muito que tenha um final feliz.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Regressar a casa

Após 5 meses regressei a casa. Regressei ao meu país. Reencontrei os meus.
A ansiedade era tão grande que fez encolher as 10 horas de viagem. Pareceram menos.
Sentia uma alegria grande e um tanto ou quanto orgulhosa. Os meus passos na aerogare assemelhavam-se à marcha de um soldado regressado do campo de batalha, cabelo baloiça como as chapas ao peito e num suspiro profundo sinto sensação de dever cumprido, de batalha vencida. Cheguei são e salva.

Regressar é ouvir falar como nós, é não estranhar os costumes, é relembrar sabores.
É ver os sorrisos, é abraçar forte e sentir o cheiro.
É reunir, é conversar e rir.

É mergulhar no meu mar e pelar os pés na areia preta,
É suster o ar para não sentir o enxofre,
É embrulhar-me de verde.

Mas regressar tem também a ansiedade do regresso e a horas das despedidas.
E eu sou daquelas pessoas que sofre por antecipação!

Choro e enlouqueço só de pensar que em breve acaba. Em breve é tempo de regressar para a vida real. Para a vida dos crescidos.
Não quero! Grito e esperneio. Abraço-me as cadeiras e mesa. É meu! Não quero deixar as minhas coisas outra vez!
Morro de saudades dos que carrego no coração e ainda nem parti.






terça-feira, 22 de maio de 2012

Fazer das tripas coração


Já ando há uns tempos para escrever sobre esse tema...
Fazer das tripas coração???
Não devia ser ao contrário? Isto é, fazer do coração tripas?
Sim, porque nos dias difíceis eu penso que devia fazer do meu coração tripas. Se conseguisse não sentiria saudades, nem doia. É no coração que ficam essas coisas, não é? Nas tripas não há cá disso.
As tripas são vísceras, lá só passam coisas sem interesse. Tanto é que são expelidas, não é?
Fiquei tão convencida da minha teoria, de ter achado um erro nessa expressão popular que fui investigar.
Eis o significado:

É claro que as tripas, ou intestinos, são muito importantes para qualquer organismo. Mas nada se compara ao coração, órgão responsável pela circulação do sangue, que transporta oxigênio e nutrientes para as células.

Assim, "fazer das tripas coração" é realizar um esforço sobre-humano, comparável ao de pegar as tripas, com suas funções bem mais limitadas, e conseguir que elas assumam a importância que tem o coração.


Epá pronto... até faz algum sentido.

Então tenho dias que tenho de fazer das tripas coração mas a verdade é que eu queria fazer do meu coração tripas!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

País de extremos

Há medida que passa o tempo e vou vivendo a realidade desta cidade, deste país, confirmo aquela que foi a minha primeira impressão: este é um país de extremos.
É verdade que, em Portugal, também estamos a caminhar para 2 estratos sociais: os ricos e os pobres, mas aqui a diferença entre eles é abrupta!
A diferença entre eles deve fazer que as pessoas menos abonadas vivam menos anos de vida e não estou a referir-me ao facto de não terem acesso à saúde, estou mesmo a falar do desgaste que essas pessoas sofrem e que se traduzirá numa vida necessáriamente mais curta.
Senão vejam...
eu moro em São Paulo tal como a menina que me faz a manicure, mas eu levo 15 minutos a chegar de manhã ao trabalho e ela leva 2h30. 
Eu regresso a casa, na pior das hipóteses, em 1 hora, mas ela pode levar até 4 horas.
Eu desço no elevador e entro no carro, saio na garagem da empresa e subo no elevador. Ela apanha a chuva torrencial que cai sem fim por estes dias e fica na paragem do onibus a apanhar mais uns banhos dos carros que passam.
O sonho dela é reunir 30 mil reais (cerca de 15 mil euros) para regressar à sua terra natal e ficar por lá. Na nossa realidade, 15 mil euros mal chega para comprar um carro.
Eu frequento sítios com seguranças e vigias 24h por dia, vou a shoppings de gama alta. Ela vai a shoppings onde se é assaltado.
Eu como filé mignon, ela come feijão e pão.
Eu moro no bairro onde o Ronaldo Fenómeno vem fazer as festas de aniversário dos filhos. Ela mora num bairro complicado.
As coisas que eu vejo, fazem-me pensar... O mundo é um lugar de desigualdades.
O que eu sou mais do que ela? Eu só nasci num sítio, num contexto diferente...
Porque não podem todos ter as mesmas oportunidades?
O mais curioso é que estas pessoas não se queixam da sua sorte e andam sempre bem dispostas.
Admiro-as profundamente!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Friends

Hoje fui ter convosco.
Ainda nem fui embora e já estava com saudades vossas.
Eu acho sempre que tenho esse defeito horrível de me afeiçoar demais às pessoas. Por vezes maldigo de mim, penso que é mau mas é assim que eu sou.
Guardo janelinhas com cada um de vocês. Em comum elas têm simpatia, alegria, diversão, empatia, carinho.


Lembro-me de ter entrevistado o H. e a V.. Reconheci-lhes potencial.
Quero-os para mim, afirmei.
A V. sempre admirei pela sua energia, pela sua criatividade, por estar sempre envolvida em 1000 projetos e já ter outros 1000 em fila de espera, pela sua gargalhada. Uma verdadeira Verinha Mágica :)
O H.... O H. tinha mistério. Carinhoso e meigo. Inteligente. Às vezes de poucas palavras mas acertadas. Gosta de Nespresso como eu. Fã de Mac. Adora os meus bolos. Admiro o seu carinho com a mãe.
O F.! O F. torna os nossos almoços especiais. Faz-nos abrir janelas ( muiiiitas ) com as suas teorias. A minha preferida é de que os açorianos usam os cães para farejar os buracos e assim descobrir onde enterramos os cozidos. Prometes-me continuar a ser assim?
O P., cognome resingão :)
Namorada: açoriana como eu, discorda de tudo e está sempre a reclamar. Faz mousse de chocolate que nunca nos trouxe mas compensa-nos com pasteís de Tentugal. Desafia-me para ir ver o nosso Benfica no Ramona. Não trabalhes tanto, vive! - aconselhou-me tantas vezes.
Sempre apologista do friday happy hour.
O R., mais conhecido por Cainé.
Bem, ele é o que come o meu 2ªbife e os de quem mais não quiser :) vai ser papá... ainda me lembro de termos comemorado a tua despedida de solteiro!!!
A V.. Lembro-me de a conhecer de vista. Como as aparências podem enganar. Ela é uma querida. Explode. Chora. Mas continua sempre a lutar. Isso mesmo miúda! Não te esqueças do que disse: ninguém tem que saber das nossas fraquezas, isso deixamos para quando chegarmos a casa!
O J.. Dividimos código, partilhamos defeitos, muitas viagens para o Porto. Partilhamos tantas conversas, tantas risotas... lembro-me dos almoços na cantina da fábrica onde estamos a desenvolver o projeto. Ambos gostamos muito de carros com a diferença que para ele carro é sinónimo de Citroen. Costumava dizer ele não se via livre de mim, pois quando chegasse a casa lá estava a Cláudia ( irmã ).
O R. é pai de 2 anjinhos lindos. O seu orgulho. Admiro a forma como fala delas, como se preocupa com elas como as põe em primeiro lugar e acima de tudo. Somos iguais no que respeita a vestir a camisola da empresa, a ter orgulho no que fazemos e acreditamos que são os colaborados que formam a organização.

friends couch at Central Perk
=
nós no sofá do coffee and company


Eu não quero despedidas, quero acreditar que voltaremos ter oportunidade de estar juntos.
Prometo levar comigo a moldura digital que me ofereceram cheia de fotografias vossas e nossas. Já decidi que vou colocá-la na minha secretária. Umas vezes será para matar saudades vossas, outras será para me lembrar de quem sou e muitas, muitas vezes será para me dar coragem e lembrar que: sou quem sou porque me ajudaram.




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Time to say goodbye?

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

I LOVE my computer

Daqui por uns dias terei de entregar o meu computador aos seus donos.
Ando a mentalizar-me para isso, preparar-me psicologicamente para a ruptura, a pensar que outros virão, o que não faltam são computadores nesse mudo, etc, etc, mas não estou a conseguir!

Ontem deixei-o na empresa. Vou passar a noite sem ele, pensei.
Eu antes usava essa técnica com os namorados e resultava. Vamo-nos afastando e depois a separação é mais fácil. Por vezes nem chegam a ser necessárias palavras. Lê-se nas entrelinhas um "fui!".
Morri de saudades!
Dormi sozinha e até acordei cedo expectante com o reencontro.
Acelerei até à empresa e subi a escadas a correr.
Confesso!! Mal o vi, fiz-lhe festinhas e prometi-lhe amor eterno. Não voltarei a deixar-te aqui, juro.

Eu bem sei que muitas vezes a nossa relação teve altos e baixos. Qual relação de amor-ódio... connosco as coisas chegavam aos extremos!
Eu atiro-te janela fora!!
Mas as discussões eram seguida de longas pazes. Amo-te para cá, amo-te para lá.

Foi meu companheiro durante 4 anos. Não se esquece alguém assim. Caramba!... eu não tenho uma pedra no lugar do coração.
As minhas estórias estão todas nele, a sua memória guarda o meu trajeto desses últimos anos. Reuniões difíceis ou links para as malas da estação, documentos carregados de tecnologia ou fotografias das últimas férias, banda sonora para a minha vida ou clientes para bases de dados.
Que vou eu fazer?
Que será de mim sem ele?
Eu já lhe conhecia as teimas...

E é certo, sem ele eu não teria chegado até aqui.
Em cada momento que quis desistir ele nunca, nunca voltou as costas e sempre, sempre tinha uma mensagem carinhosa ou uma palavra de incentivo. Be positive! Just try! You're a star! Foram as últimas.

O computador para além de pessoal devia ser, sem dúvida, intransmissível!
Como vai ele entrar noutra relação e assim já do pé p'ra mão?!?
Pedaços de mim ainda lá estão!!
Eu tenho a certeza que vai levar o meu cheiro, riscos coloridos do verniz das últimas semanas, migalhas dos meus últimos lanches.

Mas o fim é uma garantia.
Resta-me aproveitar todos os últimos momentos...
Será que se arranjar um novo computador vai doer menos?



quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A maioria das vezes que as pessoas me desiludem ou me fazem ficar triste pode ser resumida a uma mesma situação. Espero delas a mesma atitude que eu tenho quando estou em situação idêntica.
Serei demasiado exigente ou simplesmente totó?

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Hoje partiste


Quando cheguei: eu cheguei à casa dos meus donos no Natal de 1995, vestido a rigor, com lacerote e dentro de  um saco todo catita com desenhos de renas e pais natais!

Biografia: sou um caniche branco, tenho 14 anos, por acaso acabadinhos de fazer, peso 6 kilos e sou albino. Pelo menos é o que me dizem, pois tenho olhos esverdeados e nariz cor de rosa. A minha mãe e os meus irmãos tinham olhos e nariz escuro. Fui único :)

Características especiais: todo eu sou uma caracteristica especial, mas enfim não vou falar na primeira pessoa... ou no primeiro cão, como é o caso. Mas todos dizem que sou lindo, que gosto muito de brincar para depois poder descansar. Adoro a minha toalha para roer.

Gosto de: dormir, na cama dos meus donos,  no sofá, nas cadeiras... enfim, em todos os sitios. Também gosto muito de comer, especialmente paõzinho. Ao jantar sento-me no chão à beira da mesa a ganir. Eu sei que os meus donos não gostam mas acabam por me dar..

Não gosto de: que me tirem da cama e me incomodem quando estou relaxado. Também não gosto de outros cães especialmente quando os meus donos ficam aparvalhados a fazerem-lhes festinhas. Não gosto de comida de lata, nada como carne com arroz e uns cereais suculentos


Vamos sempre recordar-te assim!
O nosso fiel amigo e companheiro.
Percebias tudo!
Se estava triste, deitavas-te comigo.
Se chorava, davas-me beijinhos.
Adoro-te para sempre, Jean Pierre.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A vida e obra de Steve Jobs

A vida e obra de Steve Jobs - JN

domingo, 30 de maio de 2010

:(


Algo que não consigo compreender e que me irrita profundamente, é não conseguir atingir os meus objetivos pessoais.

Nunca percebi como sou tão disciplinada no meu trabalho, tão rigorosa e assertiva, quando a nível pessoal venço prazos atrás de prazos e sem cumprir as minhas metas.

É mais que sabido que ninguém consegue ser feliz com realização em apenas uma area da sua vida. Tem de existir um equilibrio entre o trabalho, vida afectiva e vida social.

Se sou bem sucedida profissionalmente, porque não consigo na minha vida pessoal?

Sinto-me derrotada e com vontade de desistir, de nunca mais dar importância.

Na verdade, é uma luta que dura anos demais para conseguir abandoná-la. É algo que já me-é intrinseco. Já o faço sem pensar, já calculo sem equacionar.

A minha revolta e frustração é tão grande que só pedia voltar ao outro extremo desta luta bipolar.

Eu bem tento, mas quando mais tento pior é.

E assim vêm os dias em que eu acho que sou a pessoa menos interessante do Universo.

sábado, 1 de maio de 2010

Testamento

Costumo dizer algumas vezes e, pensar algumas mais, que devia fazer o meu testamento.
É certo que tenho poucas coisas, não se trata de um património para dividir, mas queria destinar o que gostaria de deixar a cada pessoa que faz parte do meu mundo.
A minha mãe e os meus amigos acham-me parva e impedem-me.
Talvez só tenha percebido porque fazem isso no dia em que ouvi este anúncio na rádio.
Percebi que o testamento está de certa forma associado aqueles que estão condenados...

... fica aqui um testamento que nos dá muito que pensar.


 
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