domingo, 28 de abril de 2013

Este ano receei que os cravos tivessem espinhos

estranho não é?
mas este ano receei,
receei que os cravos tivessem espinhos,
que a revolução dos cravos, 
fosse realmente uma revolução.
estranho não é?
as coisas que um emigrante receeia,
as coisas que um emigrante sente.

Respirei fundo quando no dia 26 li as noticias e percebi que o dia foi comemorado em paz.
Que haja paz!

domingo, 21 de abril de 2013

:) hit do dia


terça-feira, 16 de abril de 2013

Ir ao Rio e fugir ao casadinho


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Carta para um jovem emigrante

Hugo Gonçalves,
na Visão nº 1046,
21 a 27 de março 2013

Identifiquei-me muito com este texto.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Depois
Marisa Monte


ano!

Roubar a vida

No espaço de uma semana tive que lidar duas vezes com a morte.
Se há coisa que não consigo racionalizar é essa. Não consigo entender o roubo da vida a pessoas que ainda tinham muito para viver.
A distância impôs um acréscimo de dor. Eu não pude abraçar ninguém, confortar ou partilhar as lágrimas. Eu não pude exprimir o gelo que senti.
Tu ligaste-me a chorar e contaste que o nosso querido amigo tinha acabado de perder a sua guerra. O que eu senti foi o meu coração parar por um segundo, as minhas mãos gelarem e uma impotência para respirar normalmente. Uma agonia grande que só ficava melhor chorando.
Não podia ser verdade. Não podia. Não é justo. Porquê?
É difícil aceitar os desígnios de Deus nessas alturas. Porque acontece com as melhores pessoas? Com as mais doces? Que têm um coração enorme?
Porquê?
Eu não consegui dormir nessa noite e só pensava no último abraço que te dei. Na esperança que tentamos compartilhar. "Em Agosto estarás melhor!"
Vi-te toda a noite. O teu sorriso. A tua simpatia.
Eu sei que talvez ninguém possa compreender ter mexido tanto comigo, mas mexeu.
Nutria um carinho enorme por ti.
Pensei, se eu estou assim, a dor da tua mulher, dos teus filhos, dos teus amigos deve ser horrorosa, insuportável.
E supliquei a Deus saúde para os meus.
Até hoje, sempre que me lembro, penso ser mentira. Ainda não acredito, não quero acreditar.
Vais ficar para sempre.

E tu mamã?
Como foste tão forte? Estiveste todos dias ao lado dele, a fazer companhia, a dar apoio.
Foste a melhor amiga que alguém pode desejar.
Eu orgulho-me cada vez mais de ti. Admiro-te.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

My favorite Harlem Shake


 
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