sábado, 29 de março de 2014
sexta-feira, 28 de março de 2014
Nada está tão emaranhado e nada tem tantos espinhos. Nem as balsas, cravadas na terra. Basta levantar o olhar, basta levantar o olhar: o céu.
Abraço,
José Luís Peixoto
Professor S
Quando eu era pequena lembro-me do horror que eram as aulas de educação física, especialmente quando entravamos no capitulo Ginastica.
Eu ficava paralisada na posição pré cambalhota. E enquanto o meu professor me dava um pequeno balanço para eu rebolar, os meus braços cresciam como raízes até ao chão.
Era assim que reagia (ou não regia) aos meus medos.
Achava-o o demónio em pessoa, não percebia o que hoje vejo. Ele queria passar-me segurança e dizer: vai em frente que estou aqui. Não te vai acontecer nada.
Eu não sei exactamente do que é que tinha medo. Se era medo de me quebrar toda ou de outra coisa, qualquer. Acho que era um medo mais irracional do que outra coisa.
A vida tem me pedido para fazer algumas cambalhotas. O que hoje sei é que não adianta criar as tais raízes, só piora pois a certa altura elas podem partir-se.
O melhor é ser flexível, deixar-me ir, enrolar-me que nem um gato e ir. O melhor é ter a atitude que ele me ensinava.
Provavelmente já não o conheço se me cruzar com ele.
Que ele achará disso?
Eu ficava paralisada na posição pré cambalhota. E enquanto o meu professor me dava um pequeno balanço para eu rebolar, os meus braços cresciam como raízes até ao chão.
Era assim que reagia (ou não regia) aos meus medos.
Achava-o o demónio em pessoa, não percebia o que hoje vejo. Ele queria passar-me segurança e dizer: vai em frente que estou aqui. Não te vai acontecer nada.
Eu não sei exactamente do que é que tinha medo. Se era medo de me quebrar toda ou de outra coisa, qualquer. Acho que era um medo mais irracional do que outra coisa.
A vida tem me pedido para fazer algumas cambalhotas. O que hoje sei é que não adianta criar as tais raízes, só piora pois a certa altura elas podem partir-se.
O melhor é ser flexível, deixar-me ir, enrolar-me que nem um gato e ir. O melhor é ter a atitude que ele me ensinava.
Provavelmente já não o conheço se me cruzar com ele.
Que ele achará disso?
domingo, 23 de março de 2014
AZORES Timezone
Recentemente fiz uma descoberta espetacular...
Enquanto eu vejo montras de sapatos, ele fica colado nas montras de relógios.
Paixão pior que as minhas!
Sim, é que enquanto as minhas costumam resolver-se com poucas centenas de euros ou reais, a dele implica mais uns zeros.
Ter um relógio dual time ou world time de uma marca de topo é o sonho de consumo dele, talvez seja um lugar comum para o sexo masculino.
Tanto ouço sobre os mecanismos, os materiais, as particularidades, que acabei descobrindo algo fantástico.
Os relógios topo de gama têm Azores escrito!!!
Lá está não tem Lisboa ou Porto, mas tem Açores. :)
segunda-feira, 17 de março de 2014
Complexidade ao cubo
Sou um ser complexo.
Se eu fosse uma tema de estudo, seria alguma coisa muito difícil como metafísica ou física quântica.
Senão vejam...
Há dois anos atrás estava apavorada por vir morar no Brasil. Só pensava que não seria capaz, que não me habituaria, que voltaria de malas entre as pernas passados 3 meses.
Hoje estou cheia de medo de regressar, de não me habituar a Aveiro, de cair numa melancolia tremenda.
Há quem perceba isso?