quarta-feira, 14 de março de 2012

Como será?

Quando esperamos muito por alguma coisa e temos tempo para pensar nisso, imaginamos tudo.
Como me será anunciado?
Onde estarei?
Na companhia de quem?
Como me sentirei? Vai correr-me uma lágrima ou vou dar um gritinho?
Assim fiz. Abri 1000 janelinhas sobre o momento em que ia receber o bendito telefonema que anunciaria o meu bilhete (apenas de ida) para a minha nova vida.
E na verdade, na verdade, não foi nada como imaginei.
De um prazo total de 45 dias, já tinham passado 43.
Cada vez que o telefone tocava, o meu coração disparava e já tinha prevenido que não atendia mais chamadas do Brasil que não fossem p'ra me dar notícias e decisivas, sobre o visto.
No mesmo dia que fiz o ultimato mais para assegurar o meu coração do que para outra coisa qualquer, recebi o esperado telefonema.
A minha reação foi quase nula.
Depois sim, comecei a pensar que agora é que era tempo de arrumar as coisas, despedir dos amigos e ficar com o frio na barriga... e tal, como previa, achei que tinha sido uma perca de tempo ter andado angustiada todo esse tempo.
Contei logo aos amigos mais queridos e recebi parabéns e muitos desejos de felicidade.
Assim espero. Espero conseguir, ser capaz, ultrapassar-me e exceder-me.
Espero apenas o que todos querem: uma vida tranquila e em paz, com algumas alegrias e com forças para as tristezas (que também farão parte).
E pronto fico por aqui que isto já quase parece os desejos de Ano Novo. :)

1 comentários:

Anónimo disse...

a inveja é uma coisa muito feia, mas adorava estar no teu lugar! vai correr tudo bem :)

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