terça-feira, 20 de março de 2012

Visto a voar....


É verdade...
A espera afinal ainda vai durar mais um bocadinho.
Isto parece daqueles pratos que ninguém gosta e que rendem e rendem e rendem. E quando pensamos que vai  haver nova ementa, eis que nos apresentam novamente os restos!

Depois do Ok de Brasilia, pensei que era meter haviana no pé e fazer-me a caminho, mas afinal nãooooo. Foi necessário esperar + 3 dias e ir visitar o Sr. Cônsul.
Lá fui hoje novamente ao consulado brasileiro no Porto.
Qualquer dia, o meu polinho já sabe ir para lá em piloto automático. E também sabe o seu lugarzinho quentinho e abrigadinho no parque na casa da música.
Eis que eu, com uma dor de barriga terrível (não perguntem), ia a sair da casa da música com os meus documentinhos na mão e vum, vum, vummm. Veio uma rajada e lá se foi o meu registo criminal.
Ainda tentava organizar o meus cabelos para descobrir o meu campo de visão e conferir se me faltava alguma coisa e só sinto os saltos da minha mãe a correr pelo pátio a fora entre músicos e guitarras a ver se apanhava o bendito papel!
Porra! Não vou conseguir tratar de nada sem aquilo!!!
Mas porque não sou organizadinha e trouxe os papeís dentro de uma capinha?
Mas mãe que é mãe salva-nos sempre, por isso ela recuperou os meus crimes voadores.



Depois lá foi rápido, demorou uns 10 minutos a ser atendida depois de outros 10 para tirar senha, mas os meus nervos eram tantos que arranquei o gelinho de 8 de 10 unhas das mãos! Quando fui chamada a minha mãe só me disse: tens um bocado de gelinho nos dentes, vê lá se o tiras que parece um bocado de pimenta!

E pronto, dia 30 de março de 2012 'tá pronto para levantar, explicou a senhora brasileira que se esforçava das entranhas para falar português de Portugal.

Devia ter tranquilizado, afinal fartei-me de queixar que queria ir embora e que não aguentava tanta espera! Pois devia, mas não fiquei. Foram embora as outras 2 unhas!

Como não chegava de aventuras, fiquei sem gasolina ainda antes das portagens e como a sra. minha mãe repetia (em pânico) de 2 em 2 minutos que não via uma bomba, saí em Grijó.
Encontrei logo uma bomba onde abasteci mas voltar a encontrar a A1 é que nao foi fácil. Tive de recorrer ao GPS que me levou por umas ruas estranhas onde me ia tendo o 1º e último acindente da minha vida... Sim, último porque certamente ia desta para melhor!

Será que os Deuses estão a conjuminar para eu ficar mesmo por cá?


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