São Paulo tem um ritmo que nos impõe. O ritmo da cidade, o mexer, o barulho, impõe acividade, movimento, ritmo. É esta a minha primeira impressão.
Não se consegue descansar muito pois há sempre barulho e o calor não faz apetecer estar na cama.
Este sábado e domingo esteve um silêncio que todas as pessoas comentavam. A Páscoa levou muita gente para fora da cidade.
Agora já devem estar a regressar pois não param os aviões, jatinhos e helicópteros.
Durante a semana a partir das 5AM já não consigo abstrair-me do barulho mas pode ser que me habitue.
O calor faz-me ficar mais cansada e até os pés me têm inchado. Esta noite foi a 1ªnoite bem dormida e por um número de horas aceitável.
Penso que o jet lag já estará ultrapassado.
Ao fim de 3 dias de previsões de trovoada e chuva, ela chegou.
É assustadora. Abate-se um tecto negro sobre a cidade e vêm-se os raios.
Fugi de medo.
A chuva é que foi pouca. Em Moema só choviscou, o que chamam pancadas (?).
Não ficou mais fresco, pelo que tomar banho 2 vezes ao dia é um prazer! Pena não dar para vir a casa na hora de almoço senão era outro.
Outro contra é a sensação de esmagamento que uma cidade deste tamanho e com tanta gente nos faz sentir. Tenho que trabalhar este aspecto.
Já falei dos preços, não falei?...
Também a não esquecer é que as coisas aqui estragam MUITO depressa e ás vezes até já vêm estragadas do supermercado ou o caminho até a casa também pode ser o suficiente.
Não dá para conservar os iogurtes na sala dos servidores como em PT e portanto o meu intestino já sofreu as consequências disso...
E claro, que já por duas ou três vezes me lembrei da minha casinha e das pessoas de quem agora estou longe.
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