quarta-feira, 11 de abril de 2012

Os carrinhos de choque

Hoje foi o 1ºdia que tive de vir do trabalho sozinha.
Ah e tal... apanhas um táxi.
E eu pronto, lá me senti confiante para o fazer.
Não trouxe o PC e fui para o pto de táxi, porque:
Há sempre lá a filinha com táxis disponiveis.
Pois sim... onde estava ele?
Não há-de ser nada. Daqui a pouco devem chegar.
Esperei, esperei e nada.
Ok, o melhor é mandar parar algum.
Passados 30 minutos ainda não tinha conseguido que nenhum parasse. Ou estavam cheios ou diziam que não com o dedinho como faz o boneco do multibanco quando não temos dinheiro.
Liga a pedir - veio no sms.
Muito bem. E onde estou eu?
Se disser o nome da empresa, ninguém chega lá. E dizer o nome da rua também não chega. É preciso saber o número pois as ruas são muito grandes e podem estar divididas por outras.
Quando eu já estava prestes a desistir e voltar para o trabalho, houve um que parou.
A aventura estava prestes a começar. Meu Deus!



Estava um trânsito infernal pois tinha chovido e o estar num táxi no meio de trânsito em São Paulo transporta-me sempre para uma viagem nos carrinhos de choque numa qualquer feira. Juro!
Uma derrapagem que nos deixou a 1mm do carro da frente, não sei quantas razias a carros e ônibus (vejam como eu já sei umas palavrinhas) e só pensava:
ISTO É IMPRÓPRIO PARA CARDÍACOS!!!
Mas nem tudo parecia perdido até ele me ter perguntado:
Oi, vamos por onde?
O quê?!?!?!
Estou lixada!! Não quero dar parte fraca e dizer que não sei para ele não perceber que não conheço isto... ainda me leva e rapta...
Cláudia põe-te esperta!
Por Ibirapoera ou 23 de Maio? - ajudou ele.
Mas não sabe onde é? - respondi num tom que insinuava: caramba é por isso que tu é que estás ao volante!
Mais ou menos, né. Moema conheço mas essa avenida...
Quero que entre para Moema junto ao Hospital da Alvorada, Ok? - e não me faças mais perguntas.
Foi o único pto de referência que me lembrei.
Passada quase 1 hora cheguei a casa, são e salva.
Não, não é o que estão a pensar. A culpa foi mesmo do trânsito não das minhas indicações.

Hoje tive mais uma experiência de táxi, desta vez acompanhada, e percebi que ou eles têm GPS ou então as indicações muitas vezes têm que ser dadas por nós.

3 comentários:

Vannya disse...

"Apanhar um táxi" é uma expressão que eu tenho vindo a evitar ao longo dos anos, nem sei bem porquê... cheguei a apanhar um ou outro, e "correu tudo bem" - mas sem dúvida que prefiro andar no meu carrinho. Sim. Sem dúvida. :)

Vera disse...

Eu lembro-me que quando estive no Brasil achei o nosso taxista maluco da cabeça (só andei um dia de taxi, quando fui de Recife a João Pessoa). Além da condução perigosa, de andar contra a mão e de ser imprevisível fazia uma coisa fantástica: não deixava o carro travado em ruas planas para "não gastar o travão"! Enfim!!!! :D

C. disse...

lolol

Enviar um comentário

 
Copyright 2010 Janelas do Imaginário. Powered by Blogger
Blogger Templates created by DeluxeTemplates.net
Wordpress by Wpthemescreator
Blogger Showcase